sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Detectando Desígnio Na Natureza - 10

O filósofo e matemático William Dembski estabeleceu os critérios anteriormente enumerados para determinar se houve ação inteligente na produção de fenômenos específicos Dembski evita o termo “propósito” já que isso pode exigir que o observador penetre na mente do projetista.

Em seu lugar recorre aos termos “especificidade” e “probabilidade”. A especificação se refere aos modelos que satisfazem certas condições lógico-matemáticas precisas, incluindo os fenômenos que variam de modo independente, mas que ao mesmo tempo operam juntos com tolerâncias muito finas.

Por exemplo, os cilindros e os pistões de um motor de combustão interna mostram uma especificidade porque o material de sua fabricação pode ser fundido em quase qualquer forma imaginável, porém, se acoplam de tal modo que o motor funciona.

Não há nenhuma lei natural que obrigue que esse material adote a forma de cilindros ou pistões ou que o faça adaptar-se mutuamente com uma tolerância de vários micrômetros. Por isso a probabilidade de que a natureza produza pistões e cilindros que se acoplem corretamente é muito reduzida.

Os pistões e os cilindros se adaptam uns aos outros por que engenheiros inteligentes os projetaram para isso; é evidente que não são produtos do acaso e das leis naturais. A julgar pelas aparências, uma boa parte da natureza apresenta características de desenho inteligente, seja isso afirmado informalmente mediante um propósito aparente ou, de um modo mais formal, mediante uma especificidade com reduzida probabilidade de que as características se dêem espontaneamente.

Muitos biólogos advertiram a respeito dessa aparente intencionalidade. Por exemplo, George Gaylord Simpson - um dos pais do neodarwinismo - escreveu: Esta aparência de propósito impregna a natureza, a estrutura geral dos animais e das plantas, os mecanismos de seus diversos órgãos e o intercâmbio das relações de uns com os outros.

Continua

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