sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Estudo. Equação Biostronômica

As estrelas são classificadas em classes espectrais, em ordem decrescente de massa, temperatura e luminosidade: O, B, A, F, G, K e M; ou seja, a classe espectral O possui mais massa, calor e luminosidade que a classe B, e a classe B mais que a classe A e assim por diante.

Sendo ainda que cada classe representada por uma letra esta subdividida em dez subclasses numéricas:

B0, B
1, B2 ... B9; A0, A1, A2 ... A9, e assim por diante. Nosso Sol pertence à classe espectral G2. Entre as classes espectrais F2 e M2 estão as estrelas cuja massa se estende de 1,4 vez a 0,33
vez a massa do Sol. Acima do limite superior dessa escala o tempo de vida das estrelas na seqüência principal é demasiadamente curto para possibilitar o desenvolvimento da vida ao nível de inteligência, sem contar que sua radiação seria muito escassa na faixa da luz visível, predominando a emissão de luz ultravioleta e raios X.

Abaixo do limite inferior da escala o problema não é a duração da estrela na seqüência principal, mas sim o fato que devido a sua menor emissão de energia (que neste caso seria na faixa do infravermelho), a zona habitável está muito próxima da estrela, de modo que o planeta tenderá a sofrer o efeito de maré estacionária em que estaria sempre com a mesma face virada para a estrela, tendo nesta face uma temperatura alta e na outra uma temperatura congelante causando com isto também, além da extrema discrepância térmica, a perda de atmosfera para o espaço.

Pesquisas indicam que a faixa que vai da classe espectral F
2 até M2 represente quantitativamente 25% das estrelas da Via Láctea, ou seja, 75
bilhões. Todavia não podemos nos esquecer de uma questão muito importante: as estrelas binárias!

Continua

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