sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Estudo. Equação Biostronômica

Enquanto nas nebulosas de 1ª geração o hidrogênio e o hélio são totalidade, nas nebulosas de geração existem também elementos pesados, gerando por meio da aglutinação da matéria planetas rochosos e gasosos que podem tomar diversas disposições. Mas por fatores, principalmente térmicos, a tendência é que se formem planetas rochosos relativamente menores próximos à estrela central e gigantes gasosos mais afastados.

Pois como os planetas que estão mais próximos da estrela em torno da qual orbitam recebem mais calor os elementos mais voláteis (como o hidrogênio e o hélio) perdem-se no espaço, enquanto os planetas mais afastados, por receberem menos calor, retêm em torno de um núcleo rochoso grande quantidade de elementos voláteis, fato este que lhes garante imensos volumes.

Sendo assim é necessário que a nebulosa que formou a estrela e o sistema planetário como um todo seja de
geração para que origine um ou mais planetas rochosos (ou telúricos).

Como o Universo já possui em torno de
14 bilhões de anos já houve tempo suficiente para que se formasse uma quantidade considerável de elementos pesados no núcleo de estrelas que ao colapsarem em nebulosas planetárias ou supernovas provocam a dispersão de tais elementos no espaço que vão compor as nebulosas de geração, somando isto a outros dados corroborativos, tudo indica que em torno de 45% das estrelas que vão do tipo F2 até o M2 sejam de geração, de maneira que pode-se afirmar então que destes 45% , pelo menos 40%
possui planeta(s) rochoso(s) em órbita.

Continua




Nenhum comentário: