quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Estudo. Equação Biostronômica

Desta maneira o cérebro deve ser extraordinariamente bem engendrado e interligado, com um conteúdo de informação total tão pequeno e uma velocidade de processamento tão lenta, para ser capaz de realizar tantas tarefas importantes de modo tão melhor do que o mais aperfeiçoado computador.

Seguindo-se a cadeia evolutiva desde os peixes até os primatas se observa um aumento contínuo no tamanho do cérebro e modificação no seu formato para que possa alojar mais células nervosas, sendo este tamanho diretamente proporcional à capacidade neural destes animais.

Quer dizer que é só aumentar a quantidade de neurônios (em relação a proporção corporal) para que se transforme um peixe (que não passa de um autômato orgânico) em um ser humano capaz de construir naves espaciais, radiotelescópios e também amar?

Creio que de certa maneira a resposta para esta pergunta seja afirmativa, todavia pelo que tudo indica não é somente um fator quantitativo, e sim também, um fator qualitativo. Estou abordando o pensamento sistêmico novamente: o cérebro é uma estrutura em forma de circuito fechado que por meio da transmissão de seus sinais a maneira de ciclos que interagem entre si, das partes para o todo e do todo para as partes geram uma infinidade de combinações muito complexas que ao mesmo tempo em que compõem e modificam dinamicamente a estrutura são também compostas e modificadas por ela.

Continua

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