quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Estudo. Equação Biostronômica

Pois como a própria conceituação da ciência sistêmica denominada Autopoiese nos mostra que a vida com o passar do tempo modifica as condições ambientais e modifica a si mesma numa espécie de ciclo auto-organizador e auto-ajustável, por meio da sua própria atividade químico-metabólica e pelos mecanismos evolutivos já bem elucidados de co-evolução, replicação, mutação e seleção que vai do microcosmo químico ao macrocosmo biológico, deste modo observam-se fenômenos a nível molecular que lembram organismos nos seus processos de sobrevivência e evolução.

Sendo assim me pergunto: em quantos planetas este processo, que vai das “sementes aos frutos”, foi bem sucedido? Levando em consideração que para se chegar ao fator EB foram cumpridos vários requisitos dos fatores anteriores (que por sinal não são poucos), penso que a probabilidade de
55% não é ED = Porcentagem de EB em que houve poucos eventos naturais com capacidade de esterilização total em período inicial de formação biótica no planeta e nenhum após evolução biológica bem sucedida =
60%.

Não adiantaria se a vida começasse a se desenvolver e fosse repetidamente submetida a fenômenos naturais letais (como tende a ocorrer em sistemas planetários recém formados), e muito menos, se depois de desenvolvida, for acometida por um desastre planetário de proporções dizimantes como os listados abaixo:

Proximidade de supernova - A emissão eletromagnética e na forma de radiação cósmica de uma supernova em uma distância igual ou inferior a 30 anos-luz seria letal para a vida. Este tipo de evento provavelmente é mais freqüente no centro da galáxia devido sua maior densidade estelar.

Continua

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