quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Estudo. Equação Biostronômica

Como Einstein mesmo expressou “Deus não joga dados”, portanto não se resume simplesmente em uma loteria (ou jogo), ou na probabilidade de peças se unirem sozinhas ou aleatoriamente para formar um relógio (ou organismo), e sim trata-se de vários níveis de conseqüências (que neste caso geram organização), cujas causas seguem as propriedades universais intrínsecas da matéria, energia e tempo.

A própria Autopoiese, conforme mencionado no fator EB, nos mostra que a vida apresenta interações inerentes que de certa forma extraem sistematicamente o qualitativo do quantitativo, um exemplo na genética é a pequena diferença na composição dos genes entre o chipanzé e o ser humano (menos de
2%!), e você diria que difere mentalmente e fisicamente menos de 2% dos chimpanzés?

O que ocorre neste caso é que não importa a semelhança quantitativa, mas sim a maneira que os genes se correlacionam no sistema formando o diferencial qualitativo. Em suma quero dizer que tenho consciência plena que a vida é algo muito complexo e delicado que necessita de incontáveis fatores para surgir e se manter (como a própria equação demonstra), porém creio, baseado em vários estudos, que a matéria da maneira que se apresenta possui propriedades inerentes que geram uma propensão biótica natural, de modo que quando isto é combinado de maneira adequada por tempo suficiente a vida aflora.

Portanto é possível que existam universos com características físicas que não possibilitem o surgimento da vida, por mais simples que seja, até porque sabemos que se os quarks ou elétrons do “nosso universo” possuíssem alguma propriedade física diferente ou em intensidade maior ou menor, provavelmente os átomos não teriam se formado, e muito menos as moléculas, células e organismos.

Continua

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