quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Estudo. Equação Biostronômica

Esses entes químicos se polimerizam para originarem as principais macromoléculas das células. Catalisadores minerais, calor, altas concentrações de fosfatos foram provavelmente os promotores dessa polimerização inicial. A relativa rapidez no surgimento de novos polímeros depois do início comentado acima, poderia ser explicada pela capacidade catalítica de certas macromoléculas.

Porém para que moléculas viessem a formar sistemas vivos elas precisariam ter o poder de reprodução. Tanto o surgimento da vida como a sua reprodução implica em DNA (ácido desoxirribonucléico), só que a maneira como as primeiras moléculas de DNA surgiram na Terra é algo ainda incerto no meio científico.

Inobstante sabe-se que o desenvolvimento do DNA - e finalmente, da vida – requer os seguintes ingredientes e condições: energia, aminoácidos, fatores que possibilitem a concentração química, catalisadores e proteção de radiação forte ou calor excessivo. A evolução química da vida envolve quatro passos:

1- Síntese e acumulação de pequenas moléculas orgânicas, como aminoácidos e moléculas denominadas nucleotídeos. A acumulação de substâncias químicas chamadas fosfatos teria sido uma condição importante, por serem a “espinha dorsal” do DNA e RNA (ácido ribonucléico).

2- Junção dessas pequenas moléculas em moléculas maiores como proteínas e ácidos nucléicos.

3- Agregação das proteínas e ácidos nucléicos em gotículas
que assumiram características químicas diferentes do ambiente circundante.

4- Replicação das moléculas complexas maiores e o estabelecimento da hereditariedade. A molécula de DNA é capaz das duas coisas, mas precisa da ajuda de outras moléculas, como o RNA. No que diz respeito a este conjunto de informações que compõem uma espécie de teoria da “neo-geração-espontânea”, particularmente considero a explicação mais lógica e convictamente conceptuo que se o ambiente apresentar condições adequadas é muito mais provável que os fenômenos físicos e químicos gerem um ambiente biótico, do que este simplesmente permanecer abiótico.

Tal resposta da minha parte sinceramente não é puramente movida por “tendência bioastronômica”, mas sim por uma conclusão que foi se formando no transcorrer de muito tempo. Já houve a suspeita que a 2ª lei da termodinâmica denominada entropia agiria de maneira antibiótica, tendo em vista que ela dita ao universo físico uma tendência inexorável à desorganização (logicamente que não se resume nisto, e o termo organização é usado para que haja maior inteligibilidade).

Continua

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