domingo, 16 de setembro de 2007

O mistério da castátrofe de Tunguska

Leonid Kulik e a procura pelo Meteorito

O início da pesquisa do fenômeno de Tunguska deu-se ao trabalho do geólogo e especialista em meteoritos Leonid Alexejewitsch Kulik. Kulik era professor para Ciências Geológicas e membro da Academia de Ciências de Moscou. Sem o seu interesse pelo tema este provavelmente teria sido esquecido completamente.

Durante suas atividades para a construção de uma coleção internacional de meteoritos Kulik teve contato, por acaso, com um calendário de
1908 no qual tinham sido coladas reportagens de um jornal siberiano que relatavam o enigmático acontecimento de 30
de junho.

Kulik imaginou que poderia se tratar de uma queda de um meteorito e organizou, em
1927, uma primeira expedição até a região da catástrofe. Após alcançar o Posto Vanavaara, bem 19
anos depois da catástrofe, iniciou com uma inquirição sistemática de testemunhas oculares.

Para estas inquirições Kulik pôde usar as anotações do geógrafo de Krasjonark I. M. Suslow, que já havia realizado questionamentos e pesquisas um ano antes. De acordo com o entendimento de Kulik deveria existir, em algum lugar na região da Sinclinal de Tunguska, uma gigantesca cratera meteorítica, semelhante à cratera de Barrington no Arizona, com
1265 metros de diâmetro e 175
metros de profundidade.

Continua

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