domingo, 16 de setembro de 2007

O mistério da castátrofe de Tunguska

A Hipótese do cometa

A falta de qualquer material sobre ou no solo da região da catástrofe fez surgir a suspeita, no final dos anos cinqüenta, de que no caso do episódio de Tunguska não tinha se tratado de um meteorito ou asteróide, mas sim um cometa de gelo, cujo material teria vaporizado completamente no contato com a atmosfera.


Ao contrário de asteróides ou planetóides trata-se, no caso de cometas, de "Bolas de Neve Sujas", formadas por hidrogênio, gás carbônico, nitrogênio e enxofre com até
100 km de diâmetro. Sua estrutura consiste de 20% cernes minerais relativamente leves na forma de poeiras e pedras, incrustados por uma camada de gelo que forma os outros 80%,
composta de água congelada, nitrogênio, metano, gás carbônico, monóxido de carbono, combinações de cianetos e outros gases.

Durante a sua passagem pelo sistema solar os cometas irradiam um radiação X altamente energética e aparentam ser muito maiores do que seu núcleo
[19b]. O chamado coma fortemente brilhante alcança diâmetros de 20.000
km até vários milhões de km e é causado por sua aproximação com o sol.

Forma-se através de gases derretidos e poeiras que se soltam, que se tornam brilhantes através do efeito ionisante do vento solar. O núcleo do cometa e o coma formam, juntos, a cabeça do cometa. A ele se une uma cauda nitidamente visível de partículas brilhantes.

Devido à grande quantidade de água congelada imaginava-se inicialmente ser fácil explicar a falta de matéria no solo da catástrofe, ainda mais porque os outros elementos formadores de cometas podem ser encontrados em quase todos os lugares no solo da terra.

Mas cometas foram, a esta altura, bem pesquisados e sabe-se de seus núcleos que estes possuem as características de condritos carbônicos, comportando-se de maneira semelhante aos asteróides.. Sim, condritos carbônicos aparentam ser os restos diretos de cometas derretidos.

Continua

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