domingo, 16 de setembro de 2007

O mistério da castátrofe de Tunguska

Florenski era uma reconhecido expert em meteoritos, tendo se destacado no resgate dos fragmentos do meteorito de ferro Sichote-Alinski, cuja queda se verificou na Sibéria do Leste em 1948. Naquele episódio foram encontrados várias crateras, das quais foi resgatado ferro meteorítico, e a região toda estava coberta por gotinhas fundidas do meteorito.

Bem diferente mostrou-se a Florenski o caso de Tunguska: nem uma única grama de matéria cósmica pode ser encontrado. O objeto da explosão portanto queimou ou vaporizou completamente no ar. Tendo por base as deduções de geocientistas que pensavam com ele como W.C.Fesenkow, Schepply, Astapovitsch e P.H.Wipple, Florenski fundou a hipótese, que se mantém até hoje, de uma entrada de um cometa, cujas massas de gelo evaporaram completamente durante o impacto , mas que poderiam explicar a liberação de energia correspondente a
50
megatons de TNT.

A explicação parecia convincente, foram liberadas mapas e publicações e o caso Tunguska parecia poder ser encerrada. A pesquisa sobre o caso de Tunguska teria se dirigido para um beco sem saída se um grupo de jovens cientistas da Universidade Estatal de Tomsk e de Novosibirsk não teria se agregado ao ecólogo G.F. Plechanow, aos geofísicos A.V. Solotov e N.V. Vasiljev e ao engº Felix Siegel, para procurar explicações alternativas para a catástrofe de Tunguska.

Estes cientistas notaram que ocorreram, na região da catástrofe, mutações genéticas e que deve ter havido ali intensa irradiação em grande escala que não poderia ser explicada por uma explosão de um cometa na atmosfera. A noroeste da Sinclinal de Tunguska foram realizados testes atômicos superficiais nas décadas de cinqüenta e sessenta, que poderiam trazer contaminações a toda a Sibéria.

Os detalhes observados em Tunguska devem Ter, entretanto, outros motivos, e não podem estar relacionados a estes testes atômicos. Apesar disso estes dificultaram evidentemente qualquer metodologia. Assim foi possível detectar. Em anéis de árvores de
1908
, uma quantidade mais elevada de isótopos radioativos que ainda não decairam.

Continua

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