quinta-feira, 7 de junho de 2007

Ufologia Brasileira - Entrevista com Pepe Chaves

7- O que você pessoalmente aprendeu com a ufologia?
Pepe:
Eu costumo dizer que a Ufologia me pegou no ponto onde o Kardecismo me deixou. Mesmo sendo uma pessoa bastante consciente, que jamais viu ET ou espíritos e afins, creio piamente no ponto de vista da espiritualidade, nos mais amplos sentidos. No mais, porque não haveria sentido em todos nós aqui, se não fossemos frutos dela. Minhas bases religiosas são kardecistas e creio, continuarão sendo, mas nunca pertenci a nenhuma igreja, seita, ou centro espírita.

Minha religiosidade (ligação com o Todo) sempre foi bastante particular. Então a Ufologia me deu as mãos, onde o Kardecismo já não poderia mais sustentar a minha busca existencial por determinados objetivos, digamos assim.

E, ao citar este exemplo, deixo claro que, primariamente, não procuro ver a Ufologia como algo de cunho religioso (mesmo crendo, que de alguma forma ela esteja intrinsecamente ligada àquilo que chamam de Deus), mas como algo que possa esclarecer a busca pelas verdades que ainda estão ocultas na atualidade.

A Ufologia não poderá ser encarada como uma ciência, pois ela traz em seu bojo, inúmeras disciplinas científicas aleatórias e não há como, sintetizar tão distintos mecanismos em somente um único ingrediente homogêneo. A Ufologia (e esta palavra, ao meu ver, também está desgastada...)deveria ser o farol das ciências ortodoxas: deveria mostrar, as possibilidades que podem haver ali na frente.

Ela não vai dar respostas por si mesma, mas vai deixar atentos os afiados aparatos científicos, que possam nos esclarecer a partir do ponto de vista cartesiano ou racionalista. Agora, o que chamamos Ufologia, extrapolou-se de si mesma. Ela não é mais somente o estudo dos UFOs (objetos voadores não identificados), como propõe sua nomenclatura, sua classificação.

Continua

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